terça-feira, 28 de junho de 2016

Aquário - " O que faço com meu amor?"

Boa noite, Minhas Caras (os) Leitoras (res)!

Esta é a noite do penúltimo conto!
Está acabando! Nossa maratona para o Mês dos Namorados! 
E hoje é a vez do AQUÁRIO!
Um signo centrado, genial, empenhado e de sucesso. Um signo sonhador e adora fazer planos.


E para quem não viu o conto anterior, sobre Capricórnio, clique Aqui!
Sem Delongas!

Att. Dr. K    



             Eu era viúva há mais de cinco anos. Um casamento turbulento, do qual eu era constantemente humilhada e tratada como um ser inferior e submisso. Certa vez cheguei ao ponto de ter que abortar um filho para satisfazer os desejos de um marido cruel e machista, um monstro. Ainda bem que um caminhão passou por cima dele num final de tarde!
 E anos viúva e sem nenhum filho me tornou uma mulher carente, sem duvidas, e nessa situação que o conheci.
  Eu tinha 39 anos e ele 24.
  Eu ia direto a barezinhos e foi lá que conheci o Renato, ou melhor, Renatinho. Eu me divertia e sentia a minha liberdade que não parecia se esgotar. Trabalhava de caixa em um banco, havia mudado minha vida para melhor. Estabilidade financeira! Renatinho me conheceu no meu melhor momento, estava feliz, tinha a minha casa, meu carro e o meu emprego com um salário excelente! Renato não era da cidade, veio de longe e eu não sabia nada sobre o seu passado. Mas nossa... como ele era encantador! Atencioso e dizia estar incrivelmente apaixonado! Ele tinha aquele jeito de olhar sagaz e um gingado na hora de andar que me deixava molhada. Ele tinha uma ótima lábia e um sorriso encantador. Aproximou-se de mim como um predador! O predador que eu precisava para me sentir a caça, me sentir desejada! Nas minhas noites em barezinhos conheci vários jovens curiosos e homens igualmente galantes. Mas tinha algo naquela barba rala e um rosto sedento por aventura.
               Renatinho disse que gostava de mulheres mais velhas, pois as novas não lhe agradavam e as mulheres maduras e experientes eram difíceis de encontrar. Mulheres como eu. Eu me encantei por ele, tinha aquela alma jovem e aquele brilho interior cheio de amor para dar. Assim, noite após noite nos barezinhos da cidade eu me apaixonei por um forasteiro.
                E então fomos para cama após um beijo molhado às duas da manhã. Quanto folego e força aquele garoto tinha! Ele na verdade até me deixou sem jeito, o que lhe faltava na idade sobrava em experiência. Ele sabia o que estava fazendo e eu fui me deixando molhar em orgasmos que só encerraram-se ás nove da manhã!  E Isso se repetiu tantas vezes... Aquele corpo atlético satisfazia-me de uma maneira enlouquecedora!

         Após dois meses ele foi morar comigo, na minha casa é claro, éramos dois amantes apaixonados e eu estava vivendo um sonho! Fazia tudo por ele e para ele. O enchia de presentes e adorava seus sorrisos. Renatinho ia trabalhar às 10: 00h da manha, disse que fazia entregas. Eu nunca me importei em saber o que realmente fazia da vida. Ele tinha a vida dele e eu a minha. Mas nunca sobrava nada para ele me ajudar na casa. Disse que suas contas eram grandes em divida de banco. Mas que já estava trabalhando nisso. E nossas conversas sempre terminavam em sexo.
         Mas meu romance não durou muito e mais uma vez meu mundo desmoronou. Era nosso terceiro mês morando juntos e no café da manhã de um domingo ele disse que voltaria para a sua cidade. “Como assim?” Eu pensei, “ele não me ama? Se ele partir, o que faço com meu amor?”
                Ele não quis conversar e partiu imediatamente. Fui atrás de seus amigos para tentar descobrir a razão.
             Um deles me contou a verdade.
            Houve então um turbilhão de pensamentos na minha cabeça, ele me usou! Queria apenas um lugar para poder morar sem pagar e por isso ele não me auxiliava em nada. Por isso não me dizia qual era o seu trabalho e no não sabia nada sobre a sua vida, nada.  Descobri que ele tinha uma família e filhos em sua cidade natal.

Foi terrível! Eu fui tão ingênua e idiota que mal posso acreditar até hoje. Senti-me péssima. Renato me enganou e me usou. O pior sentimento do mundo é a decepção! Ela sempre vem de alguém que não esperamos. Pior de tudo é que fui cega! Minha carência deixou-me aleijada da razão. Aprendi mais uma lição na vida. Apesar das consequências disso. O filho que meu falecido marido não me deu... agora esperava do Renato. Descobri semanas depois. Hoje, enquanto relembro isso, olho para minha barriga, cada vez maior em frente ao espelho, decidindo  se devo ou não ir atrás dele...



O que seria o certo a se fazer? É uma questão NÃO PERCA! Amanhã finalmente teremos nosso Último Capitulo! Ah!! Envie para nós suas histórias, sugestões e experiências em cerejaecalcinha@gmail.com!! Não se esqueçam de comentar, curtir nossas redes sociais e compartilhar com as amigas (os)!

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